porque amou por que amou se sabia p r o i b i d o p a s s e a r s e n t i m e n t o s ternos ou desesperados nesse museu do pardo indiferente me diga: mas por que amar sofrer talvez como se morre de varíola voluntária vágula evidente? ah PORQUE AMOU e se queimou todo por dentro por fora nos cantos ecos lúgubres de você mesm(o,a) irm(ã,o) retrato espetáculo por que amou? se era para ou era por como se entretanto todavia toda via mas toda vida é indignação do achado e aguda espotejação da carne do conhecimento, ora veja permita cavalheir(o,a) amig(o,a) me releve este malestar cantarino escarninho piedoso este querer consolar sem muita convicção o que é inconsolável de ofício a morte é esconsolável consolatrix consoadíssima a vida também tudo também mas o amor car(o,a) colega este não consola nunca de nuncarás.