Toda a manhã procurei uma sílaba. É pouca coisa, é certo: uma vogal, uma consoante, quase nada. Mas faz-me falta. Só eu sei a falta que ma faz. Por isso a procurava com obstinação. Só ela me podia defender do frio de janeiro, da estiagem do verão. Uma sílaba, Uma única sílaba. A salvação.