Ó meu Deus, ó meu dono, ó meu senhor, Eu te saúdo, olhar do meu olhar, Fala da minha boca a palpitar, Gesto das minhas maos tontas de amor! Que te seja propicio o astro e a flor, Que a teus pés se incline a terra e o mar, P"los séculos dos séculos sem par, Ó meu Deus, ó meu dono, ó meu senhor! Eu, doce e humilde escrava, te saúdo, E, de máos postas, em sentida prece, Canto teus olhos de oiro e de veludo. Ah, esse verso imenso de ansiedade, Esse verso de amor que te fizesse Ser eterno por toda a Eternidade!...