Em atitudes e em ritmos fleumáticos,
Erguendo as maos em gestos recolhidos,
Todos os brocados fúlgidos, hieráticos,
Em ti andam bailando os meus sentidos...
E os meus olhos serenos, enigmáticos,
Meninos que na estrada andam perdidos,
Dolorosos, tristíssimos, extáticos,
Sao letras de poemas nunca lidos...
As magnólias abertas dos meus dedos
Sao mistérios, sao filtros, sao enredos
Que pecados d"amor trazem de rastos...
E a minha boca, a rútila manhá,
Na Via Láctea, lírica, paga,
A rir desfolha as pétalas dos astros!...