Ó dia de hoje, ó dia de horas claras Florindo nas ondas, cantando nas florestas, No teu ar brilham transparentes festas E o fantasma das maravilhas raras Visita, uma por uma, as tuas horas Em que há por vezes súbitas demoras Plenas como as pausas dum verso. Ó dia de hoje, ó dia de horas leves Bailando na doçura E na amargura De serem perfeitas e de serem breves.