Poetisarte
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Mulheres de preto
Eugénio de Andrade
Há muito que são velhas, vestidas de preto até à alma. Contra o muro defendem-se do sol de pedra; ao lume furtam-se ao frio do mundo. Ainda têm nome? Ninguém pergunta, ninguém responde. A língua, pedra também.
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Música, levai-me
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