Poetisarte
Autores
Buscar
Passamos pelas coisas sem as ver
Eugénio de Andrade
Passamos pelas coisas sem as ver, gastos, como animais envelhecidos: se alguém chama por nós não respondemos, se alguém nos pede amor não estremecemos, como frutos de sombra sem sabor, vamos caindo ao chão, apodrecidos.
Próximo poema →
Pequena elegia de setembro
Eugénio de Andrade
Outros poemas de Eugénio de Andrade
A raiz do linho
Eugénio de Andrade
Última Canção
Eugénio de Andrade
Entre os teus lábios
Eugénio de Andrade
Nas ervas
Eugénio de Andrade
Três ou quatro sílabas
Eugénio de Andrade
O Inominável
Eugénio de Andrade
O amigo
Eugénio de Andrade