Poetisarte
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A flauta
Sophia de Mello Breyner Andresen
No canto do quarto a sombra tocou sua pequena flauta Foi então que me lembrei de cisternas e medusas E do brilho mortal da praia nua. Estava o anel da noite solenemente posto no meu dedo E a navegação do silêncio continuou sua viagem antiquíssima
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