Os infinitos céus fitam seu rosto absoluto e cego E a brisa agora beija a sua boca Que nunca mais há-de beijar ninguém. Tem as duas mãos côncavas ainda De possessão de impulso de promessa. Dos seus ombros desprende-se uma espera Que dividida na tarde se dispersa. E a luz, as horas, as colinas São como pranto, em volta do seu rosto Porque ele foi jogado e foi perdido E no céu passam aves repentinas.