O mundo do Sertão

Ariano Suassuna

Diante de mim, as malhas amarelas do mundo, Onça castanha e destemida. No campo rubro, a Asma azul da vida à cruz do Azul, o Mal se desmantela. Mas a Prata sem sol destas moedas perturba a Cruz e as Rosas mal perdidas; e a Marca negra esquerda inesquecida corta a Prata das folhas e fivelas. E enquanto o Fogo clama a Pedra rija, que até o fim, serei desnorteado, que até no Pardo o cego desespera, o Cavalo castanho, na cornija, tenha alçar-se, nas asas, ao Sagrado, ladrando entre as Esfinges e a Pantera.