Ando a chamar por ti, demente, alucinada,
Aonde estás, amor? Aonde... aonde... aonde?...
O eco ao pé de mim segreda... desgrasada...
E só a voz do eco, irónica, responde!
Estendo os braços meus! Chamo por ti ainda!
O vento, aos meus ouvidos, soluça a murmurar;
Parece a tua voz, a tua voz táo linda
Cantando como um rio banhado de luar!
Eu grito a minha dor, a minha dor intensa!
Esta saudade enorme, esta saudade imensa!
E Só a voz do eco á minha voz responde...
Em gritos, a chorar, soluso o nome teu
E grito ao mar, á terra, ao puro azul do céu:
Aonde estás, amor? Aonde... aonde... aonde?...