Andava a procurar-te, ó doce Irmão! E foi esta talvez a minha-sina: Ter pra te dar minh’alma, alma divina, E encontrar-te... e tudo ser em vão... Dementa-me, alucina-me a expressão, A linha altiva, desdenhosa e fina, Romântica, perversa e feminina Dessa boca que é sonho e perfeição. Mas nem-um beijo quero, ó meu Amor! Tu sabes lá amar seja quem for!... Tu podes lá sentir amor, sequer!... A minha boca em tua boca expira, — Mas tudo é sonho, Amor! Tudo é mentira! É mentira o que eu digo... Eu sou mulher!...