Se é sempre Outono o rir das Primaveras, Castelos, um a um, deixa-os cair... Que a vida é um constante derruir De palácios do Reino das Quimeras! E deixa sobre as ruinas crescer heras, Deixa-as beijar as pedras e florir! Que a vida é um continuo destruir De palácios do Reino das Quimeras! Deixa tombar meus rútilos castelos! Tenho ainda mais sonhos para erguê-los Mais alto do que as águias pelo ar! Sonhos que tombam! Derrocada louca! Sao como os beijos duma linda boca! Sonhos!... Deixa-os tombar... Deixa-os tombar.