De olheiras roxas, roxas, quase pretas, De olhos límpidos, doces, languescentes, Lagos em calma, pálidos, dormentes Onde se debruçassem violetas... De maos esguias, finas hastes quietas, Que o vento nao balota em noites quentes... Nocturno de Chopin... risos dolentes... Versos tristes em sonhos de Poetas... Beijo doce de aromas perturbantes... Rosal bendito que dá rosas... Dantes Esta era Eu e Eu era a Idolatrada!... Ah, cinzas mortas! Ah, luz que se apaga! Vou sendo, em ti, agora, a sombra vaga D’alguém que dobra a curva duma estrada...