Entre o terror e a noite caminhei Não em redor das coisas mas subindo Através do calor das suas veias Não em redor das coisas mas morrendo Transfigurada em tudo quanto amei. Entre o luar e a sombra caminhei: Era ali a minha alma, cada flor - cega, secreta e doce como estrelas - Quando a tocava nela me tornei. E as árvores abriram os seus ramos Os seus ramos enormes e convexos E no estranho brilhar dos seus reflexos Oscilavam sinais, quebrados ecos Que no silêncio fantástico beijei.