Homens, barcos, batalhas e poentes Não sei quem, não sei onde delirava. E o futuro vermelho transbordava Através das pupilas transparentes. Ó dia de oiro sobre as coisas quentes, Os rostos tinham almas que mudavam, E as aves estrangeiras trespassavam As minhas mãos abertas e presentes. Houve instantes de força e de verdade Era o cantar de um deus que me embalava Enchendo o céu de sol e de saudade. Mas não deteve a lei que me levava, Perdida sem saber se caminhava Entre os deuses ou entre a humanidade.