Ouve que estranhos pássaros de noite Tenho defronte da janela: Pássaros de gritos sobreagudos e selvagens O peito cor de aurora, o bico roxo, Falam-se de noite, trazem Dos abismos da noite lenta e quieta Palavras estridentes e cruéis. Cravam no luar as suas garras E a respiração do terror desce Das suas asas pesadas.