Passei ontem a noite junto dela. Do camarote a divisão se erguia Apenas entre nós — e eu vivia No doce alento dessa virgem bela... Tanto amor, tanto fogo se revela Naqueles olhos negros! Só a via! Música mais do céu, mais harmonia Aspirando nessa alma de donzela! Como era doce aquele seio arfando! Nos lábios que sorriso feiticeiro! Daquelas horas lembro-me chorando! Mas o que é triste e dói ao mundo inteiro É sentir todo o seio palpitando... Cheio de amores! E dormir solteiro!