Nos últimos terraços dos espaços
Sobre os ventos imóveis e calados
Dorme.
Nem a Primavera derramada
Nem o terror e o caos que a Terra gera
Nem a sombra vermelha dos corpos mutilados
Atravessam
As barreiras de silêncio que o separam.
Tem o rosto voltado ao infinito
Um rosto perfeito de traços imutáveis
Nem frio, nem calor, nem ar, nem água
O alimentam.
Respiram unicamemte o seu segredo
O seu segredo secreto para sempre.
E duas fontes correm de seus olhos fechados.