Expoem Thereza acerbas mágoas cruas,
E á briosa nação de furor tinta
Faz arrancar da generosa cinta
O reflexo de mil espadas nuas.
Arrasta e pisa as ottomanas luas,
E por mais que Neptuno o não consinta,
A heroina do norte faz que sinta
O peso o mar Egeo das quilhas suas.
Seus nomes no aureo templo a fama ajunta;
Mas pintar seus estragos não se atreve,
Ao seu Danubio, ao mar Negro o pergunta:
Lusitania aos céos muito mais deve:
Quea rege, como aos povos d’Amathunta,
Freio de rosas posto em mãos de neve.