Poetisarte
Autores
Buscar
Mulheres de preto
Eugénio de Andrade
Há muito que são velhas, vestidas de preto até à alma. Contra o muro defendem-se do sol de pedra; ao lume furtam-se ao frio do mundo. Ainda têm nome? Ninguém pergunta, ninguém responde. A língua, pedra também.
Próximo poema →
Música, levai-me
Eugénio de Andrade
Outros poemas de Eugénio de Andrade
Shelley sem anjos e sem pureza
Eugénio de Andrade
Não sei
Eugénio de Andrade
O Pequeno Sismo
Eugénio de Andrade
Lisboa
Eugénio de Andrade
Os amantes sem dinheiro
Eugénio de Andrade
Ignoro o que seja a flor da água
Eugénio de Andrade
Poema XVIII
Eugénio de Andrade