A beleza das coisas te devasta como o sol que fascina mas te cega. Delas contundo a luminosa entrega nunca se dá, melhor, nunca te basta. E a imensa paz que para além te arrasta quanto mais se te esquiva ou te renega... Paz tão do alto e paz dessa macega que nos campos esplende à luz mais casta. A beleza te fere e todavia afaga, uma emoção (sempre a primeira e nunca repetida) que conduz o teu deslumbramento para um dia à noite misturado, na clareira em que te sentes noite em plena luz.