A loura Julieta enamorada, Triste, lânguida, pálida, abatida, Aparece radiante na sacada Dos raios brancos do luar ferida. Engolfa o olhar na sombra condensada, Perscruta, busca em torno... e na avenida Surge Romeu; da valerosa espada Esplende a clara lâmina polida... Sente-se o arfar de sôfregos desejos, Estoura no ar um turbilhão de beijos, Mas o dia reponta!... Ó indiscreta Da cotovia matinal garganta! Ó perigo do amor, que o amor quebranta! Ó noites de Verona! Ó Julieta!