Quando me perco de novo neste antigo
Caderno de capa preta de oleado -
Que um dia rasguei com fúria e que um amigo
Folha a folha recolou com vagar e paciência -Tudo me dói ainda como faca e me corta
Pois diante de mim estão como sussurro e floresta
As longas tardes as misturadas noites
Onde divago e divagam incessantemente
Os venenosos perfumes mortais da juventude
E dói-me a luz como um jardim perdido