Jardim verde e em flor, jardim de buxo Onde o poente interminável arde Enquanto bailam lentas as horas da tarde. Os narcisos ondulam e o repuxo, Voz onde o silêncio se embala, Canta, murmura e fala Dos paraísos desejados, Cuja lembrança enche de bailados A clara solidão das tuas ruas.