Margens inertes abrem os seus braços, Um grande barco no silêncio parte. Altas gaivotas nos ângulos a pique, Recém-nascida a luz, perfeita a morte. Um grande barco parte abandonando As colunas dum cais ausente e branco. E o seu rosto busca-se emergindo Do corpo sem cabeça da cidade. Um grande barco desligado parte Esculpindo de frente o vento norte Perfeito o azul do mar, perfeita a morte Formas claras e nítidas de espanto.