Deixa dormir na tua porta o sono, poeta apascentado pela Lua
Seus seios bebem teu sangue para alimentar os anjos
Ouve as flores, sente como as suas minúsculas tetas de perfume
Palpitam cheias de vinho para as pequeninas ovelhas do céu
Fica em calma, enche teus olhos do verde negror da noite
E quando muito recita um pouco de poesia à toa para as estrelas
Porque nada tens a fazer, nada! e os passarinhos continuam soltos por aí...