De repente calma, e eu em sua companhia
Por causa de um céu azul, ou de um azul de nostalgia
Ela me prende e me beija e me acarinha, e eu perdido por aquela
Suavidade, sinto-me criança e peço-lhe para assistir ao banho dela.
E algumas vezes tem acontecido que ela acede, a face quieta
De se sentir amada além da poesia pelo poeta
E me leva pela mão vagamente emocionada, me leva
Lá onde eu sou, vagamente emocionado, e a vejo se despir na treva.
Desde então tudo passa a ser submersão
E risos breves, borbulhos tépidos da água que a enxágua.