Eu Cavaleiro das armas escuras, Onde vais pelas trevas impuras Com a espada sangüenta na mão? Por que brilham teus olhos ardentes E gemidos nos lábios frementes Vertem fogo do teu coração? Cavaleiro, quem és? o remorso? Do corcel te debruças no dorso… E galopas do vale através… Oh! da estrada acordando as poeiras Não escutas gritar as caveiras E morder-te o fantasma nos pés? Onde vais pelas trevas impuras, Cavaleiro das armas escuras, Macilento qual morto na tumba?… Tu escutas… Na longa montanha Um tropel teu galope acompanha? E um clamor de vingança retumba? Cavaleiro, quem és? – que mistério, Quem te força da morte no império Pela noite assombrada a vagar? O Fantasma Sou o sonho da tua esperança, Tua febre que nunca descansa, O delírio que te há de matar!…