Tinha no olhar cetíneo, aveludado, A chama cruel que arrasta os corações, Os seios rijos eram dois brasões Onde fulgia o simb’lo do Pecado. Bela, divina, o porte emoldurado No mármore sublime dos contornos, Os seios brancos, palpitantes, mornos, Dançavam-lhe no colo perfumado. No entanto, esta mulher de grã beleza, Moldada pela mão da Natureza, Tornou-se a pecadora vil. Do fado, Do destino fatal, presa, morria Uma noute entre as vascas da agonia Tendo no corpo o verme do pecado!