Oxford
Quando me ergui ela dormia, nua
E sorria, em seu sono desmaiada
Tinha a face longínqua e iluminada
E alto, seu sexo sugava a Lua.
Toquei-a, ela fremiu, gemeu, na sua
Doce fala, e bateu a mão alçada
No ar, e foi deixá-la de guardada
Sob a nádega fria, forte e crua
Tão louca a minha amiga, linda e louca
Minha amiga, em seu branco devaneio
De mim, eu de amor pouco e vida pouca
Mas que tinha deixado sem receio
Um segredo de carne em sua boca
E uma gota de leite no seu seio.