Entre meditabundo e solonento
Sobre a fofa delícia da almofada
Ele vai perseguindo na jornada
Através o Ottocento e o Novecento
Não o tires dali que dá pancada
Todo o resto pra ele é sofrimento
Vai colhendo da flor do pensamento
Toda a filosofia desejada
Só abandona voluntário o élan
Para o banho de poço da manhã
"Mens sana..." disse François Leblon
E às vezes, Carnaval, cai na folia
E passeia porrado pela orgia
Sob o signo pagão do deus Mammon.